Biologia e manejo de Rottboellia cochinchinensis
Resumo
Rottboellia cochinchinensis (Lour.) Clayton, conhecida popularmente como capim-camalote, é a principal planta daninha de pelo menos 18 culturas cultivadas em diversos paÃses. Por isso, propõem-se com essa revisão apresentar aspectos biológicos e de manejo dessa importante espécie de planta daninha. Trata-se de uma planta anual ou perene, reproduzida por sementes ou a partir de pedaços de caules, podendo atingir até 4,0 m de altura. As suas sementes podem ficar dormentes no solo por até quatro anos e a luz não é um fator limitante para a germinação. Embora com o regime claro/escuro há estÃmulo na germinação das sementes. O rápido desenvolvimento do sistema radicular, com posterior formação da parte aérea, favorece a ocupação do espaço pelas plantas. Além disso, os resÃduos vegetais em decomposição dessa espécie liberam compostos fitotóxicos para o solo que podem inibir a germinação e, ou o crescimento de espécies adjacentes, sejam elas daninhas ou cultivadas. Nos trabalhadores rurais causa irritação na pele pelo contato dos tricomas rÃgidos das bainhas foliares. São poucas as informações na literatura sobre o controle quÃmico dessa espécie, principalmente para herbicidas aplicados em pré-emergência. Isto pode ser atribuÃdo à dificuldade do produto em atravessar a estrutura que envolve as sementes e, assim, atingir o embrião. Em cana-de-açúcar, clomazone + imazapyr, clomazone + isoxaflutole e sulfometuron + diuron + hexazinone, pulverizados em pré-emergência, resultaram em controle satisfatório de R. cochinchinensis.
Palavras-chave
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PDF (English)DOI: https://doi.org/10.7824/rbh.v15i1.437
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