Seletividade de associações herbicidas aplicadas em pós-emergência do milho cultivado em segunda safra

Rafael da Silva Cabral, Fellipe Goulart Machado, Rodrigo Dourado, Lásaro Sousa Pereira, Guilherme Braga Pereira Braz, Bruno César Silva Pereira, Matheus de Freitas Souza

Resumo


Introdução: A interferência das plantas daninhas no milho consiste em um dos principais entraves para a obtenção de altas produtividades nesta cultura. Neste contexto, o uso de herbicidas se constitui no principal método de controle, podendo repercutir em grande êxito ao agricultor se empregado na época (estádio) e doses recomendadas.

Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade de associações herbicidas aplicadas em aplicação de pós-emergência do milho cultivado em condições de segunda safra.

Métodos: Foi instalado um experimento a campo no delineamento de blocos completos ao acaso, avaliando-se onze tratamentos, sendo adotadas quatro repetições. Os tratamentos foram compostos pela aplicação em pós-emergência do milho de herbicidas isolados, em misturas comercialmente formuladas e/ou em misturas em tanque, havendo na composição destes os seguintes ingredientes ativos: nicosulfuron, mesotrione e atrazine. Na ocasião da aplicação dos tratamentos, as plantas de milho estavam no estádio V3/V4. Foram realizadas avaliações de fitointoxicação, estande de plantas, altura de inserção da espiga, componentes de rendimento e produtividade de grãos.

Resultados: Os níveis de fitointoxicação foram baixos em função da aplicação dos tratamentos herbicidas em pós-emergência do milho. De maneira geral, a mistura formulada à base de atrazine + mesotrione proporciona menor fitotoxicidade em relação à mistura em tanque destes ingredientes ativos. Os componentes de rendimento relacionados às espigas do milho não foram afetados pela aplicação dos herbicidas em pós-emergência.

Conclusões: Todos os herbicidas aplicados em pós-emergência das plantas de milho, independentemente se utilizados de forma isolada ou em associação, são seletivos para esta cultura.

Palavras-chave


Atrazine; controle químico, Mesotrione; Nicosulfuron; Zea mays

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DOI: https://doi.org/10.7824/rbh.v22i1.826

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Revista Brasileira de Herbicidas
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