Controle químico de parreira-brava (Cissampelos glaberrimay)

Edson D. de Mattos, Pedro Luís da Costa A. Alves, Fabíola V. Môro, José Custódio de Souza, José V. F. Martins, Francisco Rigler Neto

Resumo


O trabalho teve por objetivo encontrar uma alternativa para o controle químico da parreira-brava, uma planta daninha que vem se constituindo em sério problema para a cultura da cana-de-açúcar. Os herbicidas utilizados em pós-emergência foram glyphosate, isolado e em mistura em tanque com carfentrazone e com sulfentrazone, metribuzin, 2,4-D+diuron, acetochlor, ametryne e oxytluorfen em mistura com diuron e com acetochlor. Em pré-ernergência foram testadas as misturas oxytluorfen+diuron, oxyfluorfen+2,4-D/picloram, oxyfluorfen+clomazone, oxyfluorfen+imazapyr, oxyfluorfen+carfentrazone oxytluorfen+sulfentrazone, 2,4-D/picloram, clomazone+imazapyr, diuron/hexazinone+MSMA, e o tebuthiuron isolado, todos em suas doses recomendadas. Um terceiro ensaio foi realizado sob condições semicontroladas, visando o controle em pré-emergência, no qual os rizomas foram colocados em duas profundidades diferentes, 30 e 55 em, em tubos de PVC com capacidade de 42 Ide solo e submetido aos seguintes tratamentos: 2,4-D/picloram (12001320, 1440/384 e 1680/448 g/ha), 2,4-D/picloram+imazapyr (1200/320+500,1200/320+750 e 1200/320+ I000 g/ha), 2,4-D/picloram+metribuzin (1200/ 320+1920, 1200/320+2400 e 1200/320+2880 g/ha), imazapyr (750 g/ha) e metribuzin (2400 g/ha). Como resultado do controle químico em pós-emergência, apenas o tratamento contendo a mistura oxyfluorfen+acetochlor proporcionou um bom controle durante os primeiros 30 dias após a aplicação, quando começou a perder eficiência. Os tratamentos em pré-emergência com 2,4-D/picloram e tebuthiuron proporcionaram excelente controle da planta daninha durante 90 dias, e os tratamentos com imazapyr em 'mistura com oxytluorfen e com clomazone resultaram em excelente controle durante os primeiros 60 dias, após os quais a eficiência diminuiu. O tratamento com 2,4-D/picloram não causou intoxicação à cultura. Nenhum dos tratamentos em pré-emergência matou os rizomas que se encontravam até 55 em de profundidade, mas o 2,4-D/picloram causou mortalidade das brotações, mostrando ser o herbicida mais promissor no controle dessa planta daninha.


Palavras-chave


Menispermaceae; cana-de-açúcar; herbicidas

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DOI: https://doi.org/10.7824/rbh.v2i1-2.353

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