Tolerância do girassol a herbicidas aplicados em pós-emergência

Ronaldo Matias Reis, Matheus Freitas Souza, Guilherme Pereira Queiroz, Isadora Garcia Siebert, Daniel Valadão Silva, Evander Alves Fereira, Antônio Alberto Silva

Resumo


O manejo adequado das plantas daninhas é uma das principais práticas necessárias para o sucesso do cultivo do girassol. Todavia, um dos entraves para a expansão do seu cultivo são as poucas informações referentes ao manejo químico, sobretudo para aplicação de herbicidas em pós-emergência da cultura. Na busca desse conhecimento realizou-se esta pesquisa com o objetivo de avaliar a tolerância do girassol à aplicação de herbicidas em pós-emergência. Para isso, foi realizado um experimento em casa de vegetação em delineamento inteiramente ao acaso, com cinco repetições. Os tratamentos foram constituídos da aplicação de flumioxazin, fomesafen, lactofen, fluazifop-p-buthyl, fluazifop-p-buthyl + fomesafen, fenoxaprop-p-ethyl + clethodim, haloxyfop-p-methyl, clethodim, chlorimuron-ethyl e isoxaflutole aos 22 dias após a emergência do girassol, além de uma testemunha sem aplicação. Avaliou-se a intoxicação visual das plantas, a altura de plantas, o número de folhas, a área foliar, a matéria seca total e as seguintes variáveis fisiológicas: taxa de assimilação líquida de CO2 (A), condutância estomática de vapor d’água (gs) taxa transpiratória (E), relação entre as concentrações interna e externa de CO2 (Ci:Ca), eficiência instantânea no uso da água (EUA) e consumo de CO2 (∆C). A resposta do girassol foi dependente do herbicida aplicado. Flumioxazin, fenoxaprop-p-ethyl + clethodim, haloxyfop-p-methyl, fluazifop-p-buthyl e clethodim promoveram as menores intoxicações ao girassol, de maneira que a fisiologia e o crescimento das plantas não foram prejudicados. Ao avaliar as características fisiológicas, o fomesafen, a mistura fluazifop-p-buthyl + fomesafen e chlorimuron-ethyl destacam-se como os mais danosos à cultura, afetando negativamente as variáveis A, gs, E e ∆C das plantas tratadas com esses produtos.


Palavras-chave


Helianthus annuus; fotossíntese; condutância estomática; análise de crescimento

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DOI: https://doi.org/10.7824/rbh.v13i1.262

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