Redução do espaçamento entrelinhas do milho e sua influência na dose do herbicida
Resumo
A integração de práticas de manejo como ferramenta auxiliar no controle quÃmico de plantas daninhas, em pós-emergência na cultura do milho (Zea mays L.), pode propiciar a redução da dose do herbicida a ser aplicado. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi estudar, por meio de alterações no espaçamento, a possibilidade de redução das doses recomendadas dos herbicidas tembotriona e mesotriona, sem prejudicar o controle das plantas daninhas e a produtividade da cultura do milho. O experimento foi realizado em delineamento em blocos casualizados em esquema de parcelas sub-subdivididas, com quatro repetições. Como tratamentos utilizaram-se dois espaçamentos entrelinhas (0,40 e 0,80 m); dois herbicidas (tembotriona - 100 g i.a. ha-1 e mesotriona - 192 g i.a. ha-1); e, quatro doses dos herbicidas (100, 80, 60 e 0% a dose recomendada). Avaliaram-se visualmente a fitotoxicidade à cultura e controle de nabo (Raphanus raphanistrum L.) e papuã [Urochloa plantaginea (Link) Hitchc.], aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação dos tratamentos, bem como o número de plantas por parcela, espigas por planta, massa de mil grãos e produtividade. Os resultados evidenciaram que o espaçamento não interferiu no controle de nabo e papuã e na produtividade do milho. O herbicida mesotriona foi mais eficiente no controle de nabo e o tembotriona de papuã, possibilitando utilizar 80% da dose recomendada de ambos sem afetar o controle de plantas daninhas e a produtividade da cultura.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.7824/rbh.v12i3.210
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